Atriz de ‘O Monstro da Lagoa Negra’, Julie Adams morre aos 92 anos
- ‘M3GAN’: Ela é mais que um brinquedo. Ela é família… - janeiro 11, 2023
- SAIU: Trailer de ‘A Morte do Demônio: A Ascensão’ traz uma nova experiência em terror extenuante - janeiro 6, 2023
- Bill Skarsgard confirmado como o novo “Corvo” em reboot - abril 6, 2022
Julie Adams, que ficou conhecida pelo seu papel no clássico de terror “O Monstro da Lagoa Negra” (1954), morreu no dia 3 de fevereiro, em Los Angeles. A sua morte foi anunciada no seu website oficial. A causa da sua morte não foi revelada à esfera pública.
Nascida a 17 de outubro de 1926, em Waterloo, Iowa, com o nome Betty May Adams, descobriu a sua vocação numa peça de teatro, no terceiro ano da escola primária. Aos 19 anos, mudou-se para a Califórnia e teve aulas de representação enquanto trabalhava como secretária. Em 1949, conseguiu o seu primeiro papel no filme “Red Hot and Blue”, da Paramount. Mudou o seu nome legalmente para Julie Adams, em meados dos anos 50, depois de ter assinado contrato com a Universal Pictures. Contracenou com galãs da década dos anos 50 como Rock Hudson, em “Coração Selvagem” (1952) e Glenn Ford, em “Invasores” (1953).
Bastante elogiada pelas suas pernas, Julie Adams encontrou o papel que marcou a sua carreira na representação – “O Monstro da Lagoa Negra”, que também marcou toda uma década de clássicos de terror, depois dos anos 1930 e 1940, com obras como “Drácula”, “Frankenstein”, “A Múmia”, “O Homem Invisível”, “A Noiva de Frankenstein”, “O Lobisomem” e “O Fantasma da Ópera”.
Adams apareceu em mais de 50 filmes e séries televisivas. Além de “O Monstro da Lagoa Negra”, em 1954, que a catapultou para o estrelato, esteve ao lado de Elvis Presley em “O Trovador do Far-West”, de 1965, trabalhou com Dennis Hopper em “The Last Movie”, de 1971, e também ao lado de Jimmy Stewart em “Jornada de Heróis”, em 1952.
Outros títulos incluem “Francis Entre Mulheres” (1954), “A Guerra Privada do Major Benson” (1955), “O Aventureiro do Mississipi” (1953), “Luz nas Trevas” (1951) e “O Crime da 10.ª Avenida” (1957).
Na televisão, Adams apareceu em séries como “CSI: Nova Iorque”, “Alfred Hitchcock Apresenta”, “The Andy Griffith Show”, “Too Close for Comfort”,“General Hospital” “Febre em Beverly Hills”, “The Colgate ComedyHour”, “Melrose Place” e em “Crime, Disse Ela”, onde teve um papel regular.
A família de Julie Adams pede aos fãs e amigos que façam doações a organizações que visem a conservação do meio ambiente, como a The Nature Conservancy ou a World Wildlife Fund, que a atriz apoiava, em nome da sua memória.