Review: ANABELLE 3: DE VOLTA PARA CASA

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No enredo, o casal de investigadores paranormais, Ed e Lorraine Warren levam a boneca Anabelle para casa e a trancam em uma caixa sagrada na sala de artefatos amaldiçoados. No entanto, a presença encapetada da boneca desperta outros espíritos malignos que acabam colocando em risco a filha do casal, sua babá e amigos.

Tão aguardado pelo fiel público do denominado “invoca verso”, Anabelle 3 agrada ao trazer, mesmo que por pouco tempo de tela, Lorraine (Vera Farmiga) e Ed Warren (Patrick Wilson), o casal de investigadores paranormais que conquistou os fãs ao longo da franquia, mas decepciona ao desvirtuar a proposta central do filme. Isto porque, o filme preocupa-se mais em apresentar outras criaturas malignas, do que, de fato, focar na diabólica boneca Anabelle e seus atos.

Não é surpresa que o filme tenha trazido novos elementos para a curiosidade do público, já que isto tem sido uma característica da franquia. Foi assim com a própria Anabelle, introduzida no primeiro filme de Invocação do Mal (2013) e que despertou a curiosidade do público em saber mais de sua história, já que a boneca foi objeto de investigação dos Warren na vida real. Em razão disso, Anabelle ganhou o seu destaque em 2014 com um filme próprio. Sucesso de público, o filme acabou ganhando uma prequência em 2017, intitulada Anabelle 2: A Criação do Mal, e por fim, em 2019, Anabelle 3: De Volta para Casa.

Ainda que o filme tenha pouco explorado a boneca maligna e tenha dado margem à criaturas novas, como por exemplo, o Barqueiro (sim, a receita da franquia dá certo e estou super curiosa para ver este), o filme consegue cativar e prender a atenção de seus espectadores em quase duas horas de duração. Diferente de seus antecessores, que tinham um clima mais tenso, Anabelle 3 aposta em um terror mais suave, característico dos anos 80 com uma dose balanceada de humor que alivia, mas não retira a tensão necessária à um filme desta natureza.

Quanto às atuações, o destaque merecido é da pequena Mckenna Grace, que interpreta Judy, a única filha do casal Warren, e que dá um show em cena! Mckenna já tinha mostrado seu incrível talento em outras obras, com destaque para a interpretação sensitiva Theo (versão jovem) em A Maldição da Residência Hill (Netflix, 2018 – e que vale muito a pena conferir também).

Em geral, é um bom filme para quem acompanha a franquia, mas nada mais do que isso.